GRUPO ESPECIAL DE SEGURANÇA E PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Vigilante morto ao voltar para casa... até quando?


" Um vigilante de segurança patrimonial foi executado a tiros na noite desta segunda-feira, 12, quando chegava à sua residência, localizada no bairro do Bom Parto. A vítima, identificada como Ailton José Domingos dos Santos, de 67 anos, tinha acabado de largar do trabalho e foi emboscado por elementos não identificados, nas imediações da Rua Francisco de Menezes.

Ailton José foi atingido por vários disparos quando dirigia uma motocicleta Shineray. De acordo com o filho da vítima, que reside na Levada, Ailton era considerado uma pessoa tranquila e atuava há alguns anos como vigia de rua, no bairro do Feitosa. O único problema enfrentado por Ailton teve relação com sua profissão, quando o vigilante matou um suposto ladrão, quando este tentava fugir.

A vítima chegou a ser processada, mas jamais cumpriu pena. Em conversa com a família, Ailton José teria confessado que vinha sofrendo ameaças, mas teria ignorado o alerta.
"
Fonte; http://www.vigilanteqap.com.br


Diante dessa notícia, mais uma vez eu me pergunto, porque um profissional de segurança pública pode portar a sua arma de fogo fora do seu horário de serviço e um profissional de segurança privada não?
Ambos passam o seu turno de serviço em evidência, podendo muitas vezes, como no caso descrito acima, ter que usar do seu instrumento de trabalho, a sua arma de fogo, para impedir que algum delito venha a ocorrer, ambos ao terminarem o seu turno, não deixam de ser profissionais de segurança, uma vez que passaram horas promovendo a segurança de algo ou alguém, sempre expondo o seu rosto e ao término do seu turno, ninguém faz a sua segurança ou da sua família no seu retorno para casa.
Mas no caso de um profissional de segurança pública, mesmo se expondo dessa maneira, ao final do seu turno, este pode ter ao menos, a sensação de segurança que a sua arma pode, talvez, lhe proporcionar, enquanto o profissional de segurança privada é impedido de ter até esta sensação de segurança.
Não que a arma de fogo vá protegê-lo completamente, ou mesmo proteger a sua família.
Mas ao menos pode gerar uma SENSAÇÃO MAIOR DE SEGURANÇA.
Mas porque um pode e o outro não?
Simples, um profissional de segurança privada não tem o mesmo preparo e muito menos passa pelas mesmas avaliação físicas e psicológicas que um profissional de segurança pública, no entanto, ambos realizam a função de promover segurança, seja de uma sociedade, patrimonio ou pessoa.
Mas... ao final do seu turno, um é exposto completamente, e outro, pelo menos psicológicamente, não.
Até quando vamos brincar com a vida dos profissionais de segurança dessa forma?
Você profissional de segurança sabe bem quem pode nos dar essa resposta!

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